A
decisão: Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses de prisão. Dayanne é
absolvida
A sentença: Veja a íntegra da sentença que condenou Bruno e absolveu Dayanne
A sentença: Veja a íntegra da sentença que condenou Bruno e absolveu Dayanne
O goleiro esperava
que, com a confissão, a pena estivesse próxima da punição do amigo Luiz
Henrique Romão, o Macarrão, que foi
condenado a 15 anos de reclusão , em novembro do ano passado.
Segundo
o advogado de defesa de Bruno, Lúcio Adolfo, os advogados já protocolaram uma
ação para pedir a anulação do julgamento com base em algumas irregularidades. A
primeira seria que o julgamento foi realizado enquanto ainda é apreciado um
recurso contra a expedição do atestado de óbito de Eliza. A segunda é que o
julgamento aconteceu enquanto há uma investigação em andamento. A terceira é
que nesta quinta-feira, às 14h07, o advogado José Arteiro, assistente de
acusação por parte da mãe de Eliza, disse para os jurados que Bruno tinha se
recusado a responder as perguntas, o que é ilegal segundo o Código Penal.
A
defesa do goleiro espera que Bruno possa estar nas ruas em 2017. Ele já cumpriu
dois anos e nove meses da pena. E por ter trabalhado na lavanderia da
penitenciária Nelson Hungria durante o tempo em que está preso, o jogador ainda
tem direito a mais uma parcela de redução na punição. Segundo previsão de Lúcio
Adolfo, Bruno poderá progredir para o regime semiaberto em três anos e seis
meses. Se continuar a trabalhar na prisão, a expectativa é que esse prazo caia
para dois anos e oito meses.
Acusação: Promotor pede condenação máxima a Bruno e absolvição de
Dayanne
Defesa: Advogado diz que Macarrão desviava dinheiro de Bruno
Defesa: Advogado diz que Macarrão desviava dinheiro de Bruno
A
promotor Henry Vasconcelos também afirmou que vai recorrer da sentença. Ele
afirmou que esperava que a pena de Bruno ficasse entre 28 e 30 anos. A mesma
intenção de recorrer tem a advogada Maria Lúcia Borges, que representa o
Bruninho no processo.
A
ex-mulher de Bruno, absolvida no julgamento, tentou disfarçar a alegria na
saída do plenário ao por a mão no rosto para tentar esconder o sorriso, mas não
se conteve ao afirmar rapidamente: "Amei, meu Deus. Estou muito
feliz".
Na
saída da julgamento, a mãe de Eliza, dona Sônia Fátima de Moura, não se mostrou
tão feliz com o resultado, mas afirmou que fez o seu papel. "Eu sei que
amanhã posso olhar nos olhos do meu neto e dizer que não fui omissa a
isso", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidades dos autores.